O principal objetivo da Carbon Fair Trade é incentivar projetos com soluções baseadas na natureza (Nature Based Solutions), que tenham benefícios sociais e ambientais mensuráveis.
Todos os projetos registrados na Carbon Fair Trade, que possuem créditos de carbono voluntários, devem seguir as exigências do padrão CFS - Carbon Fair Standard e passarem por processo certificados e verificados por empresas e institutos de pesquisas reconhecidos nacionalmente e internacionalmente. Veja mais em Quem Somos.
Os projetos registrados devem ter:
- efetiva redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e adicionalidade, quando comparada as exigências locais e prática de mercado
- impactos sociais e ambientais representativos, mensuráveis e com potencial de replicação
- processo e tecnologia de redução de emissões de CO2 comprovada e com metodologia reconhecida por institutos de pesquisa reconhecidos ou plataformas de créditos de carbono internacionais
- impacto econômico positivo no entorno e necessidade dos recursos financeiros da venda dos créditos de carbono para se viabilizarem
- benefícios alinhados aos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável)
- contrato e compromisso de comercializar e disponibilizar os créditos de carbono e reduções de emissões apenas na Carbon Fair Trade (CFT). O projeto ambiental poderá retirar os seus créditos de carbono disponíveis da CFT, porém com aviso prévio e restrito aos créditos disponíveis. Os créditos já comercializados e/ou compensados (offset) não podem ser mais utilizados. Solicite mais informações sobre políticas para evitar a dupla contagem dos créditos emitidos.

Quais tipos de projetos apoiamos?
Agricultura, Floresta e Uso do Solo:
- Agricultura e agrofloresta: introdução de práticas de menor emissão em sistemas agrícolas ou florestais, como, por exemplo, a Agricultura Regenerativa, Sistemas Agroflorestais.
- Restauro florestal com espécies nativas: reflorestamento de áreas que originalmente foram florestas, porém estavam sendo utilizadas de outra forma. Não são elegíveis projetos de monocultura ou florestas homogêneas.
- REDD+: projetos de Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e Degradação Florestal, assim como pela conservação, manejo florestal sustentável e o aumento de estoques de carbono nas florestas.
- Outros projetos AFOLU: projetos de Agricultura, Floresta e Uso do Solo, que desenvolvam atividades de redução ou remoção de GEE
Energia:
- Biomassa renovável: uso de biomassa de origem renovável para geração de energia térmica e/ou elétrica em substituição a fontes energéticas não renováveis.
- Energia eólica
- Energia solar
- Pequena Central Hidrelétrica
- Metano para energia
- Eficiência Energética
- Fogões eficientes: fogões domésticos eficientes e/ou que utilizem fontes renováveis de energia.
- Troca de combustível: substituição de combustíveis não renováveis com alta emissão de GEE por fontes energéticas renováveis e/ou não renováveis de menor emissão de GEE
Resíduos:
- Reciclagem e/ou reuso
- Compostagem
- Tratamento de efluentes orgânicos
- Biodigestores
- Purificadores de água
Etapas de submissão e aprovação dos projetos:
1
Etapa 1: Avaliação preliminar
de elegibilidade
- O projetos devem atender as exigências detalhadas acima: adicionalidade em redução ou captura de GEE, benefícios sociais, benefícios ambientais, metodologia de cálculo e verificação, necessidade de apoio financeiro e replicabilidade
- Enviar documentos que comprovem estas exigências e o alinhamento aos ODS
- Breve apresentação do projeto, resultados e fase de desenvolvimento
- Tecnologia ou processo utilizado
- Tamanho da área destinada ao projeto ou potencial de redução/captura de CO2
- Envio de Certificações, caso tenha

2
Etapa 2: Avaliação e certificação
- Seleção de consultoria especializada para realizar a avaliação detalhada dos documentos e metodologias de validação
- Análise de custos para estudo de viabilidade técnica e financeira para obtenção e comercialização dos créditos de carbono (custos para adaptação, certificação e verificação VS potencial de receita com as vendas dos créditos de carbono)
- Levantamento dos resultados e emissão de Certificação
- Registro do projeto na plataforma Carbon Fair Trade, com status de projeto em análise

3
Etapa 3: Verificação
- Seleção de instituto de pesquisa ou empresa especializada de Verificação da tecnologia aplicada
- Análise de todos os documentos do projeto, metodologia e relatórios emitidos pela certificadora
- Emissão de Certificado de Verificação

4
Etapa 4: Comercialização
- Disposição dos créditos de carbono voluntários certificados na plataforma Carbon Fair Trade
- Créditos de carbono disponibilizados nas contas indicadas pelos donos dos projeto
