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11º Festival de Música Erudita do Espírito Santo

11º Festival de Música Erudita do Espírito Santo

Aliada à Eccaplan, a 11º Festival de Música Erudita do Espírito Santo se compromete a ser um evento mais sustentável, recebendo o Selo Evento Neutro pela quantificação e neutralização das emissões de carbono geradas pelas emissões da edição de 2023 do festival.

Indicadores dessa ação

10.000

kg de CO2 compensados

60

Número de árvores plantadas

100

Número de apoiadores

Terrus Carbon Coffee

Status

Ativo

Tipo de Projeto

Agricultura Regenerativa

Bioma

Mata Atlântica

Local

Poços de Caldas

Padrão

CFS

FOME ZERO E AGRICULTA SUSTENTAVEL
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Os solos constituem a maior reserva de carbono terrestre sendo estimado em 15 bilhões de toneladas, 87% a mais do que o presente na atmosfera gasosa, e 100% mais do que o presente na vegetação acima do solo. O solo é um dos principais reguladores do CO2 na atmosfera do nosso Planeta e tem relação com mais de 40% dos diferentes Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis proposto pela United Nations (ODS - ONU). O carbono orgânico do solo, pode persistir no solo por décadas, séculos ou mesmo milênios. Mas parte do carbono é emitido de volta para a atmosfera como CO2, quando a matéria orgânica do solo é decomposto, mineralizado e pode ser parcialmente levado para os oceanos como parte de material de erosão. Realizar um bom manejo do solo da cafeicultura é imprescindível para o desenvolvimento sustentável e auxílio no combate às mudanças climáticas, para o Brasil e o mundo. Um bom manejo leva a melhor produtividade, redução de custos, e também aumento do material orgânico e redução da perda de minerais. E um bom manejo do solo começa a partir do momento que se conhece suas características físicas e químicas, esse processo depende da subjetividade do produtor, é necessário que várias amostras sejam retiradas para a testagem. O projeto especial em agricultura regenerativa está relacionada com a identificação e mapeamento de minerais presentes naturalmente nos solos do Planeta por meio de um mapeamento por susceptibilidade magnética. Esses minerais são estruturas manométricas da ordem de 2 milímetros dividido por mais de 2000 mil partes. São estruturas do tamanho de proteínas ou até mesmo do próprio covid19. Essas nanopartículas fabricadas pela natureza possuem grande capacidade de reatividade com outros itens da ambiente como carbono, gases, plantas, animais e insumos agrícolas como adubos nitrogenados. Em alguns casos, cerca de 1 grama desse minerais tem uma superfície de reatividade do tamanho de 100 metros quadrados, ou seja, 100 gramas tem o mesmo tamanho em termos de área de reatividade do que o campo do Maracanã. Esse é mesmo principio de superfície específica que fazem nossos pulmões filtrarem o CO2 e absorvemos os nutrientes em nosso intestino, quanto menor a estrutura mais reativa ela é. Quando essas nanopartículas do solo, também chamadas de tipologia das argilas, são diagnósticas, mapeadas e direcionam a implantação de boas práticas para gestão agrícola, são obtidos diferentes ganhos e benefícios sustentáveis. O potencial de estoque de carbono no solo é uma consequência desses fatores e processos naturais do solo intensificados pelo manejo. Mapear a qualidade das argilas é identificar locais com diferentes potenciais de emissão de gases, para estocar carbono, além de auxiliar na criação de um plano de ação para crédito de carbono. Depois de diagnosticarmos qual o potencial natural do solo para armazenamento de carbono com sensor específico e adaptado para solos e biomas brasileiros, ajustamos a recomendação e boas práticas mais adequadas para o ciclo agrícola aumentando a permanência do carbono no solo. Todos os mapas e recomendações e balanços podem ser acessados direto pelo celular. Além de ajudar o Planeta a preservar carbono no solo, onde tudo começa, esse projeto especial em agricultura regenerativa tem por objetivo chamar atenção dos diferentes gestores e instituições para tropicalização de metodologias, diretamente relacionadas com a evolução das cidades e das fazendas inteligentes, e o melhor entendimento do solo, no popular “terra”. A melhor compreensão das várias dimensões, ações ecossistêmicas, impactos e oportunidades geradas pela “terra” está relacionada com a governança do solo e evolução da sociedade de forma mais equilibrada. O projeto proposto utiliza uma tecnologia do tipo First of its kind (primeira do tipo), desenvolvido no Brasil, para solos brasileiros. Desenvolvida com apoio da UNESP universidade destaque da América Latina e da FAPESP uma das principais agências de financiamento tecnológico do Brasil e referência internacional. A iniciativa já recebeu prêmios como TOP6 ranking inovação agronegócio 2021, TOP3 ranking de softwares e serviços 2021, além de ter publicações em revistas científicas internacionais (SIQUEIRA et al., 2015; TEIXEIRA et al., 2018), na Revista Pesquisa FAPESP (ZAPAROLLI, 2021), listado nos cases de sucesso na Agenda Climática da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB, 2021) apresentado na Conferência das Partes de 2021 (COP26). O projeto Terrus Carbon Coffe que acontece em fazendas no sul de Minas Gerais, quer reduzir o número de amostras para teste, com uma tecnologia que analisa o solo , trazendo um novo sistema de identificação e divisão dos talhões de cafeicultura aumentando a precisão da identificação do solo e tirando a subjetividade do olhar do profissional na testagem. Este é um projeto agrupado, uma modalidade de validação e registro de projetos, onde se valida a tecnologia e adicionalidade do tipo de atividade de projeto, sendo possível adicionar novos atores ao longo dos anos, desde que cumpram os mesmos critérios de elegibilidade das primeiras fazendas validadas. Possui potencial de replicação em todo o Brasil, e em outros países, desde que de clima tropical úmido, com características similares de presença de óxidos de ferro no solo. No Brasil, existem mais de 11 regiões produtoras de cafés especiais robusta e arábica: Sul de Minas, Mogiana de São Paulo, Cerrado de Minas, Matas de Minas, Chapada de Minas, Centro Oeste de São Paulo, Montanhas do Espírito Santo, Paraná Iguaçu, Planalto da Bahia, Cerrado da Bahia e Norte Pioneiro do Paraná. Muitas das fazendas que produzem cafés especiais já possuem selos e certificações como: selo Denominação de Origem (DO), Certificado Rainforest Alliance, UTZ Certified, Associação 4C, Certificação Fairtrade, Selo Orgânico e Programa Cafés Sustentáveis do Brasil (PCS). O projeto agrupa fazendas no sul de Minas Gerais, as 5 primeiras fazendas piloto, começaram a adesão em 1º de janeiro de 2018, e situam-se nos municípios de Guaxupé, São José da Barra, Bom Sucesso e 2 em Alpinópolis. Em 2019 mais duas fazendas no município de Carmo do Rio Claro aderiram ao programa. Existe a possibilidade de adesão de outras fazendas desde que cumpram os mesmos critérios de elegibilidade das primeiras fazendas validadas. As primeiras fazendas aderentes ao projeto são representativas de duas das maiores regiões produtoras de café do mundo: (1) Região do Sul de Minas com representatividade de mais de 30.000 propriedades cafeeiras responsáveis por cerca de 56% da produção mineira de café, compreendendo as cidades Varginha, Pouso Alegre, Passos, Itajubá, São Sebastião do Paraíso, Santa Rita do Sapucaí, Andradas, Alfenas, Paraguaçu, Três Corações, Três Pontas, Fama, Muzambinho e Guaxupé. (2) Cerrado Mineiro com representatividade de mais de 4.000 produtores e da Denominação de Origem para produção de cafés especiais, as cidades Patrocínio, Monte Carmelo, Araguari, Patos de Minas, Campos Altos, Unaí, Serra do Salitre, São Gotardo, Araxá e Carmo do Paranaíba. O número de fazendas para participarem do programa Terrus Carbon Coffe é projetado para crescer ao longo do período de crédito nas 11 regiões produtoras de café gerando impactos socioambientais positivos para mais de 20 mil famílias em quase 1 milhão de hectares de café (4,7 milhões de acres). Serão elegíveis as novas adesões ao projeto Terrus Carbon Coffee que comprovarem critérios mínimos de boas práticas da gestão do solo, área com uso de café por pelo menos 2 anos, sem impeditivos e devidamente regularizadas quanto à situação fundiária e regularidade ambiental da área do projeto, licenças necessárias para a implementação do projeto, legislação trabalhista, situação tributária e declaração de direito legal sobre os créditos gerados pelo serviço ambiental evitando a dupla contagem. As pessoas físicas ou jurídicas que inscrevem suas fazendas cedem irrevogavelmente o direito, título e interesse as Reduções e Remoções de Gases de Efeito Estufa (créditos de carbono) gerados em suas terras durante o projeto para a Quanticum (fazendo negócios como TERRUS CARBON COFFEE). Isso será coberto por acordos legais com as pessoas físicas e/ou entidades que inscrevem suas terras. O Projeto Terrus Carbon Coffee contempla 4 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo eles: Objetivo 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. 11.a Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento Objetivo 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. Objetivo 14: Vida na Água 14.1 Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes Objetivo 17: Parcerias e Meios de Implementação Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. 17.7 Promover o desenvolvimento, a transferência, a disseminação e a difusão de tecnologias ambientalmente corretas para os países em desenvolvimento, em condições favoráveis, inclusive em condições concessionais e preferenciais, conforme mutuamente acordado

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11º Festival de Música Erudita do Espírito Santo

Ciente do impacto que o 11º Festival de Música Erudita do Espírito Santo pode ter sobre o meio ambiente, o festival contará com a Eccaplan como parceira, garantindo a quantificação e neutralização das emissões de carbono geradas ao longo da montagem, evento e desmontagem. Todas as emissões de CO2 são quantificadas com base na metodologia do GHG Protocol brasileiro e as compensações ocorrem com o apoio a projetos ambientais brasileiros e certificados. SOBRE O EVENTO NEUTRO A realização de um evento, seja ele de pequeno ou grande porte, resulta na emissões de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para o agravamento do aquecimento global. As principais fontes de emissões de um evento estão no consumo de combustíveis fósseis utilizados em geradores de energia e preparo de alimentos, energia elétrica e, principalmente, no transporte de materiais e das pessoas. Um evento é neutro em carbono quando todas as suas emissões de gases de efeito estufa são devidamente quantificadas e uma ação de compensação ambiental (neutralização) é realizada na mesma proporção. QUAL A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO AMBIENTAL? O planeta Terra já aqueceu 2°graus, parece pouco, mas os efeitos já são devastadores, e com impacto direto na nossa saúde, na produção de alimentos e na economia. O principal fator responsável por esse aquecimento é a quantidade de gases de efeito estufa que são liberados todos os dias na atmosfera. No tratado internacional mais recente sobre o clima, o Acordo de Paris, assinado em 2015, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 37% suas emissões até 2025. Para isso é necessário conter o desmatamento, recuperar florestas e promover o desenvolvimento e utilização de tecnologias limpas. E as iniciativas devem partir de todos os atores da sociedade, incluindo as empresas privadas. Portanto, fazer a neutralização de carbono incentivando projetos socioambientais é fundamental para que o país possa atingir sua meta, promovendo uma economia de baixo carbono e um planeta mais próspero para todos.