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Terrus Carbon Coffee

Terrus Carbon Coffee

Status

Ativo

Tipo de Projeto

Agricultura Regenerativa

Bioma

Mata Atlântica

Local

Poços de Caldas

Padrão

CFS

Toneladas de CO2eq Compensados

22.171,7

O Terrus Carbon Coffee é um projeto inovador de agricultura regenerativa no Brasil, auditado sob o padrão Carbon Fair Standard, que utiliza uma tecnologia desenvolvida pela Quanticum, uma Agrotech brasileira, para manejo de solo. Essa tecnologia nacional e pioneira permite o aumento da quantidade de carbono capturado e armazenado no solo, além da redução da emissão de gases de efeito estufa das práticas agrícolas. Com o projeto mais de 20 mil toneladas de carbono já foram capturadas da atmosfera, e mais de 200 pessoas beneficiadas.

Indicadores deste projeto

22.171,7
ton de CO2eq
104.972
Árvores
210
Pessoas beneficiadas
FOME ZERO E AGRICULTA SUSTENTAVEL
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Terrus Carbon Coffee

O solo é o maior reservatório de carbono na natureza. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o solo armazena aproximadamente quatro vezes mais carbono que a biomassa vegetal e três vezes mais que a atmosfera, tendo assim grande importância no ciclo do carbono, no combate ao efeito estufa e às mudanças climáticas. Para um bom manejo do solo é necessário conhecer suas características físicas e químicas, para isso, geralmente uma série de amostras e testes são realizados e por vezes, essa avaliação ainda conta com a subjetividade do produtor. O projeto Terrus Carbon Coffee traz nova tecnologia para a cultura cafeeira. Um novo sistema de estudo e preparo do solo para o plantio de café, com maior precisão na identificação do solo, redução na quantidade de amostras necessárias nesse processo de testes e que possibilitando o mapeamento de locais com maior potencial para estocar carbono. De forma mais específica, essa tecnologia tem relação com a identificação e mapeamento de minerais presentes naturalmente nos solos por meio de técnicas de susceptibilidade magnética. Depois de diagnosticar qual o potencial natural do solo para armazenamento de carbono com sensor específico e adaptado para solos e biomas brasileiros, ajusta-se a recomendação e boas práticas mais adequadas para o ciclo agrícola, aumentando a permanência do carbono no solo. Todos os mapas e recomendações e balanços podem ser acessados direto pelo celular, facilitando sua implementação pelo produtor. Desenvolvida pela empresa Quanticum e com apoio da UNESP (Universidade Estadual Paulista) e da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) uma das principais agências de financiamento tecnológico do Brasil e referência internacional, a iniciativa já recebeu prêmios como TOP6 ranking inovação agronegócio 2021, TOP3 ranking de softwares e serviços 2021, além de ter publicações em revistas científicas internacionais (SIQUEIRA et al., 2015; TEIXEIRA et al., 2018), na Revista Pesquisa FAPESP (ZAPAROLLI, 2021), sendo listado nos cases de sucesso na Agenda Climática da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB, 2021) apresentado na Conferência das Partes de 2021 (COP26). O projeto, iniciado em 2018, agrupa fazendas no sul de Minas Gerais situadas nos municípios de Guaxupé, São José da Barra, Bom Sucesso e em Alpinópolis. Em 2019, mais duas fazendas no município de Carmo do Rio Claro aderiram ao programa. Existe a possibilidade de adesão de outras fazendas desde que cumpram os mesmos critérios de elegibilidade das primeiras fazendas validadas. As primeiras fazendas aderentes ao projeto são representativas de duas das maiores regiões produtoras de café do mundo: (1) Região do Sul de Minas com representatividade de mais de 30.000 propriedades cafeeiras responsáveis por cerca de 56% da produção mineira de café (2) Cerrado Mineiro com representatividade de mais de 4.000 produtores e da Denominação de Origem para produção de cafés especiais. O Projeto Terrus Carbon Coffee contempla 4 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo eles: Objetivo 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento. Objetivo 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. Objetivo 14: Vida na Água Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes. Objetivo 17: Parcerias e Meios de Implementação Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Promover o desenvolvimento, a transferência, a disseminação e a difusão de tecnologias ambientalmente corretas para os países em desenvolvimento, em condições favoráveis, inclusive em condições concessionais e preferenciais, conforme mutuamente acordado.

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