Toneladas de CO2eq Compensados
317,316
Tipo de Projeto
Energia Renovável
Bioma
Mata Atlântica
Local
Passos Maia
Status
Ativo
Padrão
CDM
A Pequena Central Hidrelétrica Rondinha, localizada no Rio Chapecó, em Santa Catarina, Brasil, com uma capacidade instalada de 9,59 MW e uma geração anual estimada de 51.500 MWh, a usina opera no modelo run-of-river, minimizando impactos ambientais. O projeto visa a substituição de energia gerada por fontes fósseis, contribuindo para uma redução anual estimada de 10.238 tCO₂. Além dos benefícios ambientais, a usina fomenta o desenvolvimento econômico local e gera empregos diretos e indiretos.
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A Pequena Central Hidrelétrica Rondinha, localizada no Rio Chapecó, em Santa Catarina, Brasil, é um projeto desenvolvido pela Rondinha Energética S.A., subsidiária da Atlantic Energias Renováveis S.A. Com uma capacidade instalada de 9,5994 MW e uma geração anual estimada de 51.500 MWh, a usina opera no modelo run-of-river, minimizando impactos ambientais. O projeto visa a substituição de energia gerada por fontes fósseis, contribuindo para uma redução anual estimada de 10.238 tCO₂. Além dos benefícios ambientais, a usina fomenta o desenvolvimento econômico local e gera empregos diretos e indiretos.
A PCH Rondinha foi concebida como um empreendimento de energia renovável para suprir a crescente demanda por eletricidade no Brasil, ao mesmo tempo em que reduz emissões de gases de efeito estufa (GEE). Trata-se de um projeto greenfield, ou seja, implementado em uma área sem infraestrutura prévia para geração de energia.
A usina está situada no município de Passos Maia, Santa Catarina, dentro da bacia do Rio Uruguai. Conta com duas turbinas Kaplan de eixo horizontal, cada uma com potência nominal de 5.333 kVA. O reservatório da usina tem uma área de 0,62 km², projetado para minimizar impactos ambientais.
A comercialização dos créditos de carbono da PCH Rondinha ocorre dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), seguindo metodologias reconhecidas internacionalmente. O projeto já foi registrado e validado para geração de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs), permitindo sua venda no mercado global de carbono. Com uma redução estimada de 10.238 tCO₂ por ano, ele tem potencial para atrair investidores interessados em compensação de emissões e sustentabilidade corporativa.
Além disso, o projeto contribui diretamente para a matriz energética renovável do Brasil, alinhando-se aos compromissos do país no Acordo de Paris.
Localização
Quais são as ODS do projeto
O projeto Pequena Central Hidrelétrica Rondinha contempla 5 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo eles:

ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL
Garantir o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Este objetivo visa assegurar que todas as pessoas tenham acesso a fontes de energia confiáveis, sustentáveis e modernas para atender suas necessidades básicas, como iluminação, aquecimento, transporte e uso produtivo. Isso inclui promover o acesso a energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica, e garantir que a transição energética seja feita de forma inclusiva e equitativa, levando em consideração as necessidades das comunidades mais vulneráveis. Além disso, busca melhorar a eficiência energética e expandir o acesso a serviços energéticos em áreas rurais e remotas.

TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO
Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos. Este objetivo visa garantir que o crescimento econômico seja sustentável e inclusivo, criando empregos dignos e oportunidades de trabalho para todas as pessoas. Ele busca alcançar o pleno emprego produtivo e trabalho decente, além de promover a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, reduzir a informalidade e combater todas as formas de trabalho infantil e trabalho forçado. O ODS 8 também incentiva o desenvolvimento de políticas que apoiem o empreendedorismo, a inovação e o crescimento econômico em setores sustentáveis.

INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA
Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Este objetivo visa promover o desenvolvimento de infraestrutura de qualidade e sustentável em todos os setores, incluindo transporte, energia, água e saneamento. Ele busca aumentar o acesso a tecnologias e serviços de informação e comunicação, bem como promover o desenvolvimento industrial inclusivo e sustentável. Além disso, o ODS 9 incentiva a inovação e o investimento em pesquisa e desenvolvimento para estimular o crescimento econômico e resolver desafios globais.

AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. Este objetivo visa enfrentar os desafios decorrentes da mudança climática, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa, a adaptação aos impactos adversos já ocorridos e a promoção de resiliência climática. Para alcançar esse objetivo, são necessárias ações em diversos níveis, desde o nível local até o internacional, visando à mitigação das emissões, ao desenvolvimento de estratégias de adaptação, à implementação de políticas ambientais e à mobilização de recursos para financiar medidas de combate à mudança climática. O ODS 13 reconhece a urgência de agir para evitar os piores efeitos da mudança climática e proteger o meio ambiente para as gerações futuras.

VIDA TERRESTRE
Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda da biodiversidade. Este objetivo visa garantir a conservação e o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, incluindo florestas, áreas úmidas, montanhas e terras áridas, bem como a proteção da biodiversidade e dos habitats naturais. Ele busca promover práticas de manejo sustentável da terra, restauração de ecossistemas degradados, conservação da biodiversidade, combate à desertificação e à degradação da terra, e prevenção da extinção de espécies. O ODS 15 reconhece o papel fundamental dos ecossistemas terrestres para a saúde do planeta, para a mitigação das mudanças climáticas e para o bem-estar humano.